Em nossas consciências negras não existe margens, porque somos o centro de nossas histórias, histórias de afeto, orgulho, luta e preservação, sentimentos concentrados em um beijo sensível em nossas crianças, utopias de afro futuros com os nossos pequenos reis e rainhas, máscaras desnudam a face e abrem portais para outros tempos, gratidão pelas linhagens que nos trouxeram até aqui e nos colocaram de queixo erguido, empoderando nossas poesias, sem esquecer que, para que nossas cabeças estejam nas nuvens, é importante que vossos pés estejam no chão, observando o novo dia, uma nova aurora, a “AURORA NEGRA"